CoDAS
http://www.codas.periodikos.com.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20202020254
CoDAS
Artigo Original

Risk factors for fine and gross motor development in preterm and term infants

Francine Manara Bortagarai; Anaelena Bragança de Moraes; Fernanda dos Santos Pichini; Ana Paula Ramos de Souza

Downloads: 1
Views: 710

Abstract

Purpose: To investigate the association of sociodemographic, obstetrical and psychosocial factors with fine and gross motor developmental delay in preterm and term infants, in the age group of three months and one day to twelve months and twenty-nine days. Methods: The term and preterm infants were evaluated by the Denver II Test for fine and gross motor skills, investigated in three phases: 165 infants in phase 1 (3 months and 1 day to 4 months and 29 days), 130 infants in stage 2 (8 months and 1 day to 9 months and 29 days) and 102 infants in phase 3 (11 months and 1 day to 12 months and 29 days). Sociodemographic, obstetrical and psychosocial data were obtained through an initial interview with family members and the psychic risk assessment through the Child Development Risk Indicators and PREAUT protocols. Statistical analysis was performed using the logistic regression model. Results: Significant factors in the association with fine and gross motor delay were: maternal gestational and obstetric history (planned pregnancy, type of delivery, number of prenatal consultations, use of medication and gestational intercurrence), features and biological risks of the baby (gender, mechanical ventilation, feeding difficulty), sociodemographic factors (career and level of maternal schooling, number of children and people in the house) and psychosocial issues concerning to the family routine participation and presence of psychic risk. Conclusion: There was a significant association between motor development delay of the infants, environmental and biological variables, with emphasis on psychic risk.

Keywords

Childhood; Development; Motor; Risk Factors; Autistic Disorder; Prematurity; Psychopathology

Referências

1. van Hoogstraten AMRJ, Souza APR, Moraes AB. Indicadores clínicos de referência ao desenvolvimento infantil e sua relação com fatores obstétricos, psicossociais e sociodemográficos. Rev Saúde Pesqui. 2018;11(3):589-601. http://dx.doi.org/10.17765/1983-1870.2018v11n3p589-601.

2. Kruel CS, Souza APR. O desenvolvimento do bebê e sua complexa relação com determinante sociais da saúde. Psico-USF. 2018;23(1):83-94. http:// dx.doi.org/10.1590/1413-82712018230108.

3. Esposito G, Venuti P. Symmetry in infancy: analysis of motor development in autism spectrum disorders. Symmetry (Basel). 2009;1(1):215-25. http:// dx.doi.org/10.3390/sym1020215.

4. Peruzzolo DL, Bortagari FM, Souza APR. In: Souza APR, Zimmermann VB. Inserção de crianças e adolescentes na cultura. São Paulo: Instituto Langage; 2016. p. 141-56.

5. Bullinger A. Approche sensorimotrice des troubles envahissants du dévelppment. Contraste. 2006;2(25):125-39. http://dx.doi.org/10.3917/ cont.025.0125.

6. Beltrame VH, Moraes AB, Souza APR. Perfil sensorial e sua relação com risco psíquico, prematuridade e desenvolvimento motor e de linguagem por bebês de 12 meses. Rev Ter Ocup Univ Sao Paulo. 2018;29(1):8-18. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i1p8-18.

7. Peruzzolo DL, Souza APR. Uma hipótese de funcionamento psicomotor como estratégia clínica para o tratamento de bebês em intervenção precoce. Cad Bras Ter Ocup. 2017;25(2):427-34. https://doi.org/10.4322/0104-4931. ctoEN0864.

8. Peruzzolo DL, Barbabosa DM, Souza APR. Terapia ocupacional e tratamento de bebês em intervenção precoce a partir de uma hipótese de funcionamento psicomotor: estudo de caso único. Cad Bras Ter Ocup. 2018;26(2):409-21. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1155.

9. Pessoa TAO, Martins CBG, Lima FCA, Gaíva MAM. O crescimento e o desenvolvimento frente à prematuridade e baixo peso ao nascer. Av Enferm. 2015;33(3):401-11. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v33n3.44425.

10. Zago JTC, Pinto PAF, Leite HR, Santos JN, Morais RLS. Associação entre desenvolvimenot neuropsicomotor e fatores de risco biológico e ambientais em crianças na primeira infância. Rev CEFAC. 2017;19(3):320-9. http:// dx.doi.org/10.1590/1982-0216201719314416.

11. Rechia IC, Oliveira LD, Crestani AH, Biaggio EPV, Souza APR. Effects of prematurity on language acquisition and auditory maturation: a systematic review. CoDAS. 2016;28(6):843-54. http://dx.doi.org/10.1590/2317- 1782/20162015218. PMid:28001276.

12. Vanier C. Os mecanismos operantes no desenvolvimento psíquico do bebê prematuro e os riscos eventuais de patologia. In: Busnel MC, Melgaço RG. O bebê e as palavras: uma visão transdisciplinar sobre o bebê. São Paulo: Instituto Langage; 2013. p. 50-8.

13. Kupfer MCM, Bernardino LMF. As relações entre construção da imagem corporal, função paterna e hiperatividade: reflexões a partir da pesquisa IRDI. Rev Latinoam Psicopatol Fundam. 2009;12(1):45-58. http://dx.doi. org/10.1590/S1415-47142009000100004.

14. Kupfer MC, Jerusalinsky AN, Bernardino LMF, Wanderley D, Rocha PSB, Molina SE, Sales LM, Stellin R, Pesaro ME, Lerner R. Valor preditivo de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil: um estudo a partir da teoria psicanalítica. Rev Latinoam Psicopatol fundam. 2010;13(1):31-52. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47142010000100003.

15. Olliac B, Crespin G, Laznik M-C, El Ganouni OC, Sarradet J-L, Bauby C. et al. Infant and dyadic assessment in early community-based screening for autism spectrum disorder with the PREAUT grid. PLOS one. 2017;12(12):e0188831. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0188831.

16. van Hoogstraten AMRJ, Souza APR, Moraes AB. A complementaridade entre sinais PREAUT e IRDI na análise de risco psíquico aos nove meses e sua relação com idade gestacional. CoDAS. 2018;30(5):e20170096. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20182017096. PMid:30365648.

17. Silva MFA, Rechia IC, Nunes SF, Souza APR. Desenvolvimento cognitivo, linguístico e histórico de risco psíquico em crianças de 2 anos. Saúd Pesquisa. 2018;11(2):223-29.

18. Frankenburg WK, Dodds J, Archer P, Shapiro H, Bresnick B. The DENVER II: a major revision and re-standardization of the Denver Developmental Screening Test. Pediatrics. 1992;89(1):91-7. PMid:1370185. 

19. Muratori F, Apicella F, Maestro S. Corpo e motricidade como veículo ou obstáculo para o desenvolvimento da intersubjetividade em bebês que se tornaram autistas. In: De Souza APR, Zimmermann VB. Inserção de crianças e adolescentes na cultura. São Paulo: Instituto Langage; 2016, p. 37-53.

20. Nobre FDAA, Carvalho AEV, Martinez FE, Linhares MBM. Estudo longitudinal do desenvolvimento de crianças nascidas pré-termo no primeiro ano de vida. Interam J Psychol. 2009;43(3):442-50.

21. Amorim RCA, Laurentino GEC, Barros KMFT, Ferreira ALPR, Moura AG Fo, Raposo MCF. Programa de saúde da família: proposta para identificação de fatores de risco para o desenvolvimento neuropsicomotor. Rev. Bras. Fisioter. 2009;13(6):506-13. http://dx.doi.org/10.1590/S1413- 35552009005000065.

22. Marin A, Piccinini C. Comportamentos e práticas educativas maternas em famílias de mães solteiras. Psicol Estud. 2007;12(1):13-22. http://dx.doi. org/10.1590/S1413-73722007000100003.

23. Halpern R, Giugliani ERJ, Victora CG, Barros FC, Horta BL. Fatores de risco para suspeita de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor aos 12 meses de vida. J Pediatr. 2002;76(6):421-28.


Submetido em:
17/09/2020

Aceito em:
23/12/2020

60f48cbea9539510bb3149a4 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections