CoDAS
http://www.codas.periodikos.com.br/journal/codas/article/doi/10.1590/2317-1782/20182018115
CoDAS
Artigo Original

Comparison of the occurrence of signs and symptoms of vocal and change discomfort in the vocal tract in teachers from different levels of education

Comparação da ocorrência de sinais e sintomas de alteração vocal e de desconforto no trato vocal em professores de diferentes níveis de ensino

Fernanda Muniz Haddad Limoeiro; Ana Elisa Moreira Ferreira; Fabiana Zambon; Mara Behlau

Downloads: 3
Views: 808

Abstract

Purpose: To analyze and compare the occurrence of signs and symptoms of voice and vocal tract discomfort in teachers from different educational levels. Methods: There were 112 teachers, of both sexes, of different grade levels, as follows: 38 of kindergarten, 28 of elementary I, 18 elementary school II and 28 high school. Participants self-rated their voices and answered a questionnaire of personal characteristics and work, Signs and Symptoms Vocal Check list, the Vocal Tract Discomfort Scale (frequency scale). The data were statistically analyzed according to the teaching levels using the Kruskal-Wallis test and Pearson’s Chi-Square test (p < 0.05). Results: In high school, the median age and the frequency of male teachers was significantly higher than in other levels of education. There was no difference in the vocal self-assessment, the occurrence of vocal signs and symptoms and frequency of vocal tract discomfort, depending on the level of education of teachers. Conclusion: It is concluded that there was no difference in the occurrence of signs and symptoms of voice and vocal tract discomfort in teachers from different educational levels.

Keywords

Self-assessment; Voice Disorders; Faculty; Occupational Health; Voice

Resumo

Objetivo: Analisar e comparar a ocorrência de sinais e sintomas de voz e de desconforto no trato vocal em docentes de diferentes níveis de ensino. Método: Participaram da pesquisa 112 docentes, de ambos os gêneros, de diferentes níveis de ensino, sendo: 38 do Ensino Infantil, 28 do Ensino Fundamental I, 18 do Ensino Fundamental II e 28 do Ensino Médio. Os participantes autoavaliaram suas vozes e responderam um questionário de caracterização pessoal e do trabalho, a Lista de Sinais e Sintomas Vocais, a Escala do Desconforto do Trato Vocal (somente frequência da sensação). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente em função dos níveis de ensino utilizando-se o Teste Krukal-Wallis e o Teste Qui-quadrado de Pearson (p<0,05). Resultados: No ensino médio, a mediana de idade e a frequência de docentes do gênero masculino foi significativamente maior que nos demais níveis de ensino. Não houve diferença na autoavaliação vocal, na ocorrência de sinais e sintomas vocais e na frequência de desconforto no trato vocal, em função do nível de ensino dos docentes. Conclusão: Conclui-se que não houve diferença na ocorrência de sinais e sintomas de voz e de desconforto no trato vocal em docentes de diferentes níveis de ensino. 

Palavras-chave

Autoavaliação; Distúrbios da Voz; Docente; Saúde do Trabalhador; Voz

Referências

1. Bonfim de Lima-Silva MF, Piccolotto Ferreira L, Bittante de Oliveira I, et al. Voice disorders in teachers: self-report, auditory-perceptive assessment of voice and vocal fold assessment. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2012;17:391-7.

2. de Oliveira Bastos PRH, Hermes EC. Effectiveness of the Teacher’s Vocal Health Program (TVHP) in the Municipal Education Network of Campo Grande, MS. J Voice. 2018;32(6):681-8. http://dx.doi.org/10.1016/j. jvoice.2017.08.029. PMid:29032128.

3. Martins RHG, Pereira ERBN, Hidalgo CB, Tavares EL. Voice disorders in teachers. A review. J Voice. 2014;28(6):716-24. http://dx.doi.org/10.1016/j. jvoice.2014.02.008. PMid:24929935.

4. Behlau M, Zambon F, Guerrieri AC, Roy N. Epidemiology of voice disorders in teachers and nonteachers in Brazil: prevalence and adverse effects. J Voice. 2012;26(6):665.e9-665.e18. http://dx.doi.org/10.1016/j. jvoice.2011.09.010.

5. Roy N, Gray SD, Simon M, Dove H, Corbin-Lewis K, Stemple JC. An evaluation of the effects of two treatment approaches for teachers with voice disorders: a prospective randomized clinical trial. J Speech Lang Hear Res. 2001;44(2):286-96. http://dx.doi.org/10.1044/1092-4388(2001/023). PMid:11324651.

6. Souza LBR, Pernambuco LA, Lima CR, Santos MM. Desconforto no trato vocal em professores do ensino fundamental. Rev Ciênc Méd Biol. 2015;14(1):36-41. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v14i1.12734.

7. Rodrigues G, Zambon F, Mathieson L, Behlau M. Vocal tract discomfort in teachers: Its relationship to self-reported voice disorders. J Voice. 2013;27(4):473-80. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2013.01.005. PMid:23528674.

8. Sampaio MC, Reis EJ, Carvalho FM, Porto LA, Araújo TM. Vocal effort and voice handicap among teachers. J Voice. 2012;26(6):820.e15-820.e18. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2012.06.003. PMid:23177755.

9. Munier C, Kinsella R. The prevalence and impact of voice problems in primary school teachers. Occup Med (Lond). 2008;58(1):74-6. http:// dx.doi.org/10.1093/occmed/kqm104. PMid:18033771.

10. Ohlsson AC, Andersson EM, Södersten M, Simberg S, Barregård L. Prevalence of voice symptoms and risk factors in teacher students. J Voice. 2012;26(5):629-34. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2011.11.002. PMid:22578438.

11. Servilha EAM, Mestre LR. Adoecimento vocal em professores e estratégias para sua superação. Distúrb Comun. 2010;22:231-9.

12. Giannini SPP, Latorre MDRDDO, Fischer FM, Ghirardi AC, Ferreira LP. Teachers’ voice disorders and loss of work ability: A case-control study. J Voice. 2015;29(2):209-17. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2014.06.004. PMid:25499521.

13. Ferreira LP, Giannini SPP, Latorre MRDO et al. Distúrbio de voz relacionado ao trabalho: proposta de um instrumento para avaliação de professores. Distúbios da Comun. 2007;19:127-36.

14. Fuess VLR, Lorenz MC. Disfonia em professores do ensino municipal: prevalência e fatores de risco. Rev Bras Otorrinolaringol. 2003;69(6):807- 12. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992003000600013.

15. Rocha LM, Lima Bach S, Amaral PL, Behlau M, Mattos Souza LD. Risk Factors for the Incidence of Perceived Voice Disorders in Elementary and Middle School Teachers. J Voice. 2017;31(2):258.e7-12. http://dx.doi. org/10.1016/j.jvoice.2016.05.018. PMid:27427183.

16. Behlau M, Dragone MLS, Nagano L. A voz que ensina: o professor e a comunicação em sala de aula. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.

17. Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Gray SD, Smith EM. Voice disorders in teachers and the general population: effects on work performance, attendance, and future career choices. J Speech Lang Hear Res. 2004;47(3):542-51. http://dx.doi.org/10.1044/1092-4388(2004/042). PMid:15212567.

18. Mathieson L, Hirani SP, Epstein R, Baken RJ, Wood G, Rubin JS. Laryngeal Manual Therapy: A Preliminary Study to Examine its Treatment Effects in the Management of Muscle Tension Dysphonia. J Voice. 2009;23(3):353- 66. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2007.10.002. PMid:18036777.

19. Behlau M, Zambon F, Moreti F, Oliveira G, Barros Couto E Jr. Voice Self-assessment Protocols: different trends among organic and behavioral dysphonias. J Voice. 2017;31(1):112.e13-27. http://dx.doi.org/10.1016/j. jvoice.2016.03.014. PMid:27210475.

20. Delcor NS, Araújo TM, Reis EJ, Porto LA, Carvalho FM, Oliveira e Silva M, et al. Labor and health conditions of private school teachers in Vitória da Conquista, Bahia, Brazil. Cad Saude Publica. 2004;20(1):187-96. http:// dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000100035. PMid:15029320.

21. Cielo CA, Ribeiro VV. Autoavaliação vocal de professores de Santa Maria/ RS. Rev CEFAC. 2015;17(4):1152-60. http://dx.doi.org/10.1590/1982- 021620151746514.

22. Penteado RZ, Pereira IMTB. Qualidade de vida e saúde vocal de professores. Rev Saude Publica. 2007;41(2):236-43. http://dx.doi.org/10.1590/S0034- 89102007000200010. PMid:17384799.

23. Grillo MHMM, Penteado RZ. Impacto da voz na qualidade de vida de professore(a)s do ensino fundamental. Pró-Fono Rev Atualização Científica. 2005;17:311-20.

24. Zucato B, Behlau MS. Laryngopharyngeal reflux symptoms index: relation with the main symptoms of gastroesophageal reflux, voice usage level and voice screening. Rev CEFAC. 2012;14:1197-203. http://dx.doi.org/10.1590/ S1516-18462012005000078.

25. Mendes ALF, Lucena BTL, Araújo AMGD, Melo LPF, Lopes LW, Silva MFBL. Voz do professor: sintomas de desconforto do trato vocal, intensidade vocal e ruído em sala de aula. CoDAS. 2016;28(2):168-75. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162015027. PMid:27191881.

26. Mathieson L. Vocal tract discomfort in hyperfunctional dysphonia. J Voice. 1993;2:40-8.

27. Pizolato RA, Rehder MIBC, Meneghim MDC, Ambrosano GM, Mialhe FL, Pereira AC. Impact on quality of life in teachers after educational actions for prevention of voice disorders: a longitudinal study. Health Qual Life Outcomes. 2013;11(1):28. http://dx.doi.org/10.1186/1477-7525-11-28. PMid:23445566.

28. Cruz AD, Silvério KCA, Ribeiro VV, Jacob RTS. Impacto do sistema de campo livre dinâmico na voz do professor: estudo de caso. Rev CEFAC. 2016;18(5):1260-70. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201618515915.

29. Costa DB, Lopes LW, Silva EG, Cunha GMS; Almeida LNA; Almeida AAF. Fatores de risco e emocionais na voz de professores com e sem queixas vocais. Rev CEFAC. 2013;15(4):1001-10. http://dx.doi.org/10.1590/ S1516-18462013000400030.

30. Anhaia TC, klahr PS, Cassol M. Associação entre o tempo de magistério e a autoavaliação vocal em professores universitários: estudo observacional transversal. Rev CEFAC. 2015;17(1):52-7. http://dx.doi.org/10.1590/1982- 021620153314.


Submetido em:
28/05/2018

Aceito em:
03/09/2018

5d2603df0e8825242198e321 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections